terça-feira, 1 de setembro de 2009

MST

...gostaríamos de esclarecer a nossos amigos e amigas, que sempre nos apóiam e ajudam, que nunca recebemos nem utilizamos dinheiro público para fazer qualquer ocupação de terra, protesto ou marcha. Todas as nossas manifestações são realizadas com a contribuição das famílias acampadas e assentadas e com a solidariedade de cidadãos e entidades da sociedade civil. Temos também muito orgulho do apoio de entidades internacionais, que nos ajudam em projetos específicos e para as quais prestamos conta dos resultados em detalhes. Todos os recursos de origem do exterior passam pelo Banco Central. Não temos nada a esconder.Em relação às entidades que atuam nos assentamentos de Reforma Agrária, que são centenas trabalhando em todo o país, defendemos a legitimidade dos convênios com os governos federal e estaduais e acreditamos na lisura do trabalho realizado. Essas entidades estão devidamente habilitadas nos órgãos públicos, são fiscalizadas e, inclusive, sofrem com perseguições políticas do TCU (Tribunal de Contas da União), controlado atualmente por filiados ao PSDB e DEM. Desenvolvem projetos de assistência técnica, alfabetização de adultos, capacitação, educação e saúde em assentamentos rurais, que são um direito dos assentados e um dever do Estado, de acordo com a Constituição.Não esperávamos outro procedimento desses meios de comunicação. Os ataques contra o Movimento são antigos e nunca passaram da mais pura manifestação de ódio dos setores mais reacionários da classe dominante contra trabalhadores rurais que se organizaram e lutam por seus direitos. Vamos continuar com as nossas mobilizações porque apenas a pressão popular pode garantir o avanço da Reforma Agrária e dos direitos dos trabalhadores, independente da vontade da classe dominante e dos seus meios de comunicação.
Secretaria Nacional do MST
Resposta da secretaria nacional do MST publicada no site Vi o mundo. Mais uma vez a revista VEJA e a imprensa representante da elite podre desta país, utiliza seu espaço para atacar o MST acusando-o de praticar crimes com o dinheiro público. Confesso que nao li e não lerei. É balela, artigo pago pelo agronegócio e pela bancada de ruralistas no Congresso, justamente na semana em que o governo reverá os índices de produtividade acordado com o movimento, lembrando que esses índices não pune quem produz, mas sim aquele que "finge que sua terra é produtiva" para evitar a desapropriação para a reforma agrária.
Mais uma vez estamos diante de um imprensa que acusa sem provas e nada é feito, nehuma retratação ou direito de resposta é concedidos a quem é atacado.

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