quarta-feira, 27 de maio de 2009

A Comissão Privatizante de Intrigas do PSDB

  • A Petrobras vale R$ 300 bilhões, valor de mercado, final de abril deste ano. Valia R$ 54 bilhões quando FHC deixou o governo. De 2002 a 2008, a produção total cresceu 32,6%. O lucro líquido passou de R$ 8 bilhões pra R$ 33 bilhões. A receita operacional por empregado mais que dobrou. Graças à recuperação da auto-estima dos trabalhadores de todos os escalões e à orientação de fortalecer a empresa, com investimentos e ampliação do quadro de funcionários, de maneira responsável, os resultados aparecem: todos os meses temos boas novas, com descobertas de novas reservas. O ápice foi a descoberta do pré-sal, o maior fato na área de reservas petrolíferas dos últimos trinta anos, no mundo. Além de auto-suficiente, o Brasil poderá ser exportador de derivados, com valor agregado. Ou poderá usar todo esse acréscimo de reservas para seu próprio crescimento, sem depender de importações. Na área de biocombustíveis, a Petrobras articula o mercado de etanol e implanta o programa brasileiro do Biodiesel, referência tecnológica mundial.
  • José Sergio Gabrielli, atual presidente da Petrobras, foi reconhecido recentemente como um dos principais executivos do setor em todo o mundo.
  • A Petrobras, no governo Lula, é maior, melhor e mais respeitada. Muita gente pode não ter a dimensão do que significa uma empresa do porte da Petrobras, sob o comando do Estado nacional. O Estado é a representação do poder público, da soberania popular. Uma empresa estratégica pode e deve se subordinar ao interesse público. É do interesse público que ela seja bem gerida e tenha uma transparência máxima, limitada apenas pelas normas de segurança industrial, necessárias especialmente às empresas de alta tecnologia e da área energética. Dirão os que desejam investigá-la mediante uma Comissão Parlamentar de Inquérito: queremos investigar irregularidades e isso é próprio da democracia. Claro: terão usado os meios investigativos disponíveis? Ministério Público, TCU, CVM, ANP? Ou desejam uma CPI para transformar a investigação em luta político eleitoral, contando com seus jornalões e emissoras, aliados incondicionais?
  • Ou desejam criar um clima hostil às estatais?
  • Vejam só a entrevista à revista Exame, em 2006, do grão-tucano Mendonça de Barros, ex-ministro de FHC e ex-presidente do BNDES, quanto esta instituição financeira ficou marcada como Banco da Privatização:

Exame - O que o senhor acha que deveria ser privatizado? Mendonça - Há muita coisa ainda, como os serviços portuários, as estradas de rodagem, o setor elétrico, a Petrobras.

Exame - A privatização da Petrobras seria extremamente polêmica, não? Mendonça - Sem dúvida. Ainda não tenho opinião formada sobre o assunto, mas se eu estivesse no próximo governo, trabalharia forte na privatização da Petrobras. Esse não é um projeto simples. Tem de ser muito bem estudado, muito bem planejado. Mas acho que deveríamos quebrar esse monopólio que hoje não se justifica. Privatizar ou não é uma questão que tem de ser avaliada de maneira objetiva, não ideológica. Não tenho nada contra a empresa pública, mas quando a empresa pública não tem mais razão de existir, ela precisa ser extinta, e o negócio, vendido para a iniciativa privada.

  • Mendonça admite sinceramente o que Serra, Aécio e FHC tem vergonha de assumir: o PSDB é o partido da entrega do patrimônio público e o DEM é apenas o coadjuvante. A CPI da Petrobras é apenas mais um lance da trajetória desse pessoal, que tem um pé na política e outro no mercado financeiro. A gestão neoliberal tucana marcou, sem dúvida, a história da Petrobras, com três fatos: a fúria anti-sindical que tentou aniquilar os trabalhadores na greve de 1995; o naufrágio da plataforma P-36, no qual onze trabalhadores morreram, em 2001; e a tentativa marota de mudar o nome de Petrobras para Petrobrax, em 2000. A alegação para a mudança era o fato de que a Petrobras é uma empresa internacional e não poderia ter seu nome associado a um país. Diante da revolta que eclodiu em todo o país, o governo tucano desistiu da mudança. Se aceitássemos a pequena malandragem, o passo seguinte seria dizer que uma empresa com ações em Wall Street não poderia estar sob comando estatal.
  • O que seria, então, das reservas bilionárias do "pré-sal"? Mas, graças aos que resistem, o pré-sal é nosso. O petróleo é nosso. O biocombustível é nosso. O povo não se entrega aos entreguistas. A CPI é um gesto desesperado de quem não tem proposta para o Brasil, a não ser vender, vender, vender.

Ricardo Berzoini é presidente nacional do PT

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Solidariedade


Em entrevista a revista Filosofia Ciência e Vida, o professor de educação da USP, Moacir Gadotti, conceituou assim solidariedade:

"Solidariedade implica não apenas em sentir o outro, mas compartilhar nossas vidas, nossos sonhos, com o outro. Por isso a solidariedade precisa ser emancipatória, (...) não basta sofrer com, é preciso estar com, compartilhar".

Ser solidário é muito mais que dar esmola a alguém, é dar a este alguém o direito de sonhar os sonhos que você sonha, é dar a oportunidade ao outro de exercer a sua natureza humana, livre e sonhadora. É possibilitar ao outro, de maneira justa e igualitária, os mesmos direitos. Devemos combater não somente a desigualdade material, mas essa desigualdade de oportunidades e liberdade a que grande parte das pessoas estão carentes.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Criando um monstro

Criando um monstro (Karina dos Santos Cabral)
O que pode criar um monstro? O que leva um rapaz de 22 anos a estragar a própria vida e a vida de outras duas jovens por… Nada?Será que é índole? Talvez, a mídia? A influência da televisão? A situação social da violência? Traumas? Raiva contida? Deficiência social ou mental? Permissividade da sociedade? O que faz alguém achar que pode comprar armas de fogo, entrar na casa de uma família, fazer reféns, assustar e desalojar vizinhos, ocupar a polícia por mais de 100 horas e atirar em duas pessoas inocentes? O rapaz deu a resposta: 'ela não quis falar comigo'. A garota disse não, não quero mais falar com você. E o garoto, dizendo que ama, não aceitou um não. Seu desejo era mais importante.Não quero ser mais um desses psicólogos de araque que infestam os programas vespertinos de televisão, que explicam tudo de maneira muito simplista e falam descontextualizadamente sobre a vida dos outros sem serem chamados. Mas ontem, enquanto não conseguia dormir pensando nesse absurdo todo, pensei que o não da menina Eloá foi o único. Faltaram muitos outros não's nessa história toda. Faltou um pai e uma mãe dizerem que a filha de 12 anos NÃO podia namorar um rapaz de 19. Faltou uma outra mãe dizer que NÃO iria sucumbir ao medo e ir lá tirar o filho do tal apartamento a puxões de orelha. Faltou outros pais dizerem que NÃO iriam atender ao pedido de um policial maluco de deixar a filha voltar para o cativeiro de onde, com sorte, já tinha escapado com vida. Faltou a polícia dizer NÃO ao próprio planejamento errôneo de mandar a garota de volta pra lá. Faltou o governo dizer NÃO ao sensacionalismo da imprensa em torno do caso, que permitiu que o tal seqüestrador conversasse e chorasse compulsivamente em todos os programas de TV que o procuraram. Simples assim. N Ã O. Pelo jeito, a única que disse não nessa história foi punida com uma bala na cabeça. O mundo está carente de não's. Vejo que cada vez mais os pais e professores morrem de medo de dizer não às crianças. Mulheres ainda têm medo de dizer não aos maridos ( e alguns maridos, temem dizer não às esposas ). Pessoas têm medo de dizer não aos amigos. Noras que não conseguem dizer não às sogras, chefes que não dizem não aos subordinados, gente que não consegue dizer não aos próprios desejos. E assim são criados alguns monstros. Talvez alguns não cheguem a seqüestrar pessoas. Mas têm pequenos surtos quando escutam um não, seja do guarda de trânsito, do chefe, do professor, da namorada, do gerente do banco. Essas pessoas acabam crendo que abusar é normal. E é legal. Os pais dizem, 'não posso traumatizar meu filho'. E não é raro eu ver alguns tomando tapas de bebês com 1 ou 2 anos. Outros gastam o que não têm em brinquedos todos os dias e festas de aniversário faraônicas para suas crias. Sem falar nos adolescentes. Hoje em dia, é difícil ouvir alguém dizer não, você não pode bater no seu amiguinho. Não, você não vai assistir a uma novela feita para adultos. Não, você não vai fumar maconha enquanto for contra a lei. Não, você não vai passar a madrugada na rua. Não, você não vai dirigir sem carteira de habilitação. Não, você não vai beber uma cervejinha enquanto não fizer 18 anos. Não, essas pessoas não são companhias pra você. Não, hoje você não vai ganhar brinquedo ou comer salgadinho e chocolate. Não, aqui não é lugar para você ficar. Não, você não vai faltar na escola sem estar doente. Não, essa conversa não é pra você se meter. Não, com isto você não vai brincar. Não, hoje você está de castigo e não vai brincar no parque. Crianças e adolescentes que crescem sem ouvir bons, justos e firmes NÃOS crescem sem saber que o mundo não é só deles. E aí, no primeiro não que a vida dá ( e a vida dá muitos ) surtam. Usam drogas. Compram armas. Transam sem camisinha. Batem em professores. Furam o pneu do carro do chefe. Chutam mendigos e prostitutas na rua. E daí por diante. Não estou defendendo a volta da educação rígida e sem diálogo, pelo contrário. Acredito piamente que crianças e adolescentes tratados com um amor real, sem culpa, tranqüilo e livre, conseguem perfeitamente entender uma sanção do pai ou da mãe, um tapa, um castigo, um não. Intuem que o amor dos adultos pelas crianças não é só prazer - é também responsabilidade. E quem ouve uns não's de vez em quando também aprende a dizê-los quando é preciso. Acaba aprendendo que é importante dizer não a algumas pessoas que tentam abusar de nós de diversas maneiras, com respeito e firmeza, mesmo que sejam pessoas que nos amem. O não protege, ensina e prepara. Por mais que seja difícil, eu tento dizer não aos seres humanos que cruzam o meu caminho quando acredito que é hora - e tento respeitar também os não's que recebo. Nem sempre consigo, mas tento. Acredito que é aí que está a verdadeira prova de amor. E é também aí que está a solução para a violência cada vez mais desmedida e absurda dos nossos dias.

"O PSDB não gosta da Petrobrás, nem do Brasil"

"A meu ver, todo este estardalhaço do noticiário faz parte de uma nova campanha de descrédito da Petrobrás perante a opinião pública, visando a desacreditá-la como capaz de desenvolver a produção do pré-sal, uma descoberta monumental, que tem reservas seis vezes maiores que as existentes até hoje. Já vimos esse filme... "
Assim começa a entrevista de Fernando Siqueira, presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás, concedida em janeiro de 2009 ao Correio da Cidadania. Ele fala da manobra que o PSDB e os partidos conservadores fazem contra a Petrobrás desde 1995, quando foram responsáveis pela quebra do monopólio do petróleo e pela entrega de 36% de suas ações. Na gestão FHC houveram diversos acidentes graves com o claro objetivo de desmoralizar a empresa perante a opinião pública e com isso justificar a sua privatização, houve inclusive uma tentativa de mudar o nome da empresa para Petrobrax, o que possibilitaria que o processo de venda da estatal fosse realizado. Não satisfeitos criaram agora essa CPI eleitoreira e com o intuito de mais uma vez desacreditar a estatal perante a opinião pública.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Charge 1

Mais um texto do Emir Sader.
Aprender com a crise e sair mais fortes
Uma crise, que não foi gestada aqui, nos atinge profundamente. Por que, como defender-nos dela e que lições tirarmos? Como sair mais fortes dela? A primeira lição é localizar e combater as fragilidades que permitem que uma crise nascida lá fora penetre tão fundo na nossa economia. As vias de indução da crise são duas: o peso do capital financeiro e o do mercado externo na economia.
A desregulamentação levada a cabo pelas políticas neoliberais promoveu uma gigantesca transferência de capitais do setor produtivo ao especulativo, ao mesmo tempo que fez com que a economia dependesse desses capitais, que passaram a ter um poder de veto sobre a economia. As crises neoliberais – incluídas as três do governo FHC – assumiram a forma de ataques especulativos, em que o capital financeiro se vale do papel estratégico que passou a ter, para desequilibrar a economia, para obter ainda mais concessões.
Nesta crise, o capital financeiro foi o canal indutor da crise externa para a economia brasileira. A regulação da sua circulação torna-se obrigatória, para limitar sua capacidade de ação negativa sobre a economia. Da mesma forma que é fundamental subordinar o Banco Central – cuja independência de fato e as taxas de juros reais mais altas do mundo expressam a força o capital financeiro – ao conjunto de prioridades econômicas e sociais do governo.
A fortíssima recessão internacional induziu para nossa economia uma grande retração da demanda externa. Os países participantes dos processos de integração regional sofrem menos a crise, porque diversificaram seu comércio internacional – para a Europa, para a Ásia, para o comercio intrarregional – e expandiram o mercado interno de comercio popular. (O México, que assinou Tratado de Livre Comércio com os EUA e tem com esse país 90% do seu comércio exterior, é a maior vítima da crise, já apelou ao FMI.)
A via para defender-nos dessa vertente é diminuir o peso do mercado externo e das exportações, aumentando o peso do mercado interno de consumo e os intercâmbios regionais, que estão mais ao nosso alcance controlar. Fortalecer o mercado interno de consumo popular associa estreitamente a expansão econômica com a distribuição de renda sobre suas diferentes formas – elevação do poder aquisitivo real dos salários, do nível de emprego formal, entre outras. Nenhum apoio a empresas privadas sem contrapartida indissolúvel de garantia do nível de emprego.
Atuando dessa maneira, estaremos agindo contra as duas mais nefastas conseqüências das políticas neoliberais: a financeirização da economia e a precarização das relações de trabalho. Sair mais fortes da crise significa atuar contra esses efeitos, bloquear a possibilidade de sofrer outras crises como esta ou a sequência de uma crise que deve se prolongar muito lá fora.
Essas medidas, junto a um conjunto de outras, significa, concretamente dar passos claros na direção de um novo modelo econômico e de um projeto de sociedade e de Estado com um perfil muito distinto – na verdade, contraposto – ao neoliberal. Sair fortalecidos da crise – na realidade, poder sair da crise – é sair com um padrão de desenvolvimento distinto, produtivo, distribuidor de renda, integrador, soberanoO neoliberalismo nos levou a esta crise. Pelas bolhas especulativas que se acumularam e finalmente explodiram no centro do capitalismo. Somos vítimas da propagação dessa crise, pelas fragilidades que o neoliberalismo produziu na nossa economia. Sairemos mais fortes, na medida em que sairmos do modelo neoliberal e passemos a construir um modelo pósneoliberal, centrado na esfera social e nos direitos, no lugar do mercado e do ajuste fiscal, fortalecendo a esfera pública em detrimento da esfera mercantil.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Amigo é aquele que pergunta por que?

Amigo é aquele que não aponta defeito e sim aquele que pergunta por quê? Este trecho tirei do livro de Rosângela Rossi (da ansiedade a serenidade), e acredito ser de uma sabedoria imensa. Apontar os defeitos ou dar um palpite ou conselho, acreditem, não é a melhor solução, pois tendemos a dizer aquilo que nós faríamos e não aquilo que o outro tem condições de fazer. Somos diferentes, pensamos diferentes e temos estruturas de personalidades e histórias de vida diferentes. Nem todo mundo tem a mesma capacidade de se comportar diante de uma mesma situação, da mesma maneira. Algumas pessoas se desesperam, outras superam os problemas de forma serena e tranquila. Por isso se você quer ajudar alguém tente compreender melhor a pessoa e a situação, ouça sem julgar aquilo que ela está dizendo, analise a situação com os olhos do outro, e não com o seu. Pergunte a ela:
O QUE POSSO FAZER? VAMOS CONVERSAR MAIS SOBRE ISSO? O QUE VOCÊ TEM A ME DIZER?
Desta forma você abrira uma importante porta de comunicação entre você e o outro. Você terá dado um importante passo na aproximação das angustias e sofrimentos dele. Seja paciente, persevere na certeza de que você pode ajudar, não desista de ninguém que precisa de você.
Amém.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Prospector de sentido


Segundo o filosofo Victor Frankl o Homem pode ser considerado um "prospector de sentido", ou seja, o Homem está sempre, ou pelo menos devia, estar em busca de sentido para sua vida. O que o diferencia dos outros animais é justamente a sua inquietação, a sua insatisfação diante daquilo que está sendo apresentado a ele, ele não se contenta em apenas consumir "sentidos", ele deve e tem que buscar respostas às suas dúvidas. É justamente isso que caracteriza a existência humana. Não podemos aceitar como verdade tudo aquilo que diariamente nos é apresentado. Nossa característica não é a de passividade, e sim de contestação, de procura insensante de verdades, de respostas. O Homem é aquele que pode dizer não. Toda vez que este direito nos é tirado, ou que deixamos que os outros pensem por nós, perdemos a nossa essência e acredite ficamos menos felizes. A busca de sentido para sua vida é o caminho de encontro à felicidade. Você que o deve percorrer, caminhar em busca de suas dúvidas. A ação nos faz sentir a força transformadora que possuímos. Busque, caminhe e seja feliz.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

O Imperador voltou


O Imperador voltou.

Depois de 8 anos fora do clube o atacante Adriano volta ao flamengo após o episódio em que o jogador teria abandonado o clube que jogava anteriormente, o Inter de Milão, por estar infeliz e sem vontade de continuar. Adriano dizia estar infeliz, mesmo ganhando milhares de dolares, por estar longe da família e dos amigos, moradores de uma favela no Rio de Janeiro. Na época se especulava, ou melhor o acusava, de estar envolvido com drogas, álcool e até mesmo tráfico, obviamente sem nehuma prova. Era e é muito dificil aceitar que alguém abrisse mão de uma vida fora do país, ganhando muito bem, e trocasse toda essa fortuna e glamour, pelos familiares e amigos da vila cruzeiro.


Por quê é tão dificil para as pessoas aceitarem que alguém possa estar infeliz mesmo com toda essa fama, bajulação e dinheiro?

Por quê um jovem que já conquistou tudo, em máteria financeira, lute para conquistar o felicidade e a paz ao lado de seus amigos e familiares?

Diante disto vale a pena ler um texto, escrito por Emir Sader em seu blog que fala justamente disto:

"12/04/2009
Quem está doente: Adriano ou os outros?
Que sociedade é esta que, quando alguém diz que não estava feliz no meio de tanto treino, tanta pressão, tanta grana, tanta viagem, que prefere voltar à favela onde nasceu e cresceu, compra cerveja e hambúrguer para todo mundo, fica empinando pipa – se considera que está psiquicamente doente e tem que procurar um psiquiatra? Estará doente ele ou os deslumbrados no meio da grana, das mulheres, das drogas, da publicidade, da imprensa, da venda da imagem? Quem precisa mais de apoio psiquiátrico: o Adriano ou o Ronaldinho Gaucho?O normal é ter, consumir, se apropriar de bens, vender sua imagem como mercadoria, se deslumbrar com a riqueza, a fama, odiar e hostilizar suas origens, se desvincular do Brasil. Esses parecem “normais”. Anormal é alguém renunciar a um contrato milionário com um tipo italiano, primeiro colocado no campeonato de lá.Normal é ser membro de alguma igreja esquisita, cujo casal de pastores principais foram presos por desvio de fundos. Normal é casar virgem, ser careta, evangélico, bem comportado, responder a todas as solicitações e assinar todos os contratos. Normal é receber uma proposta milionária de um clube inglês dirigida por um sheik, ficar pensando um bom tempo, depois resolver não aceitar e ser elogiado por ter preferido seu clube, quando antes ele ficou avaliando, com a calculadora na mão, se valia a pena trocar um contrato milionário por outro.Considera-se desequilibrado mental quem recusa um contrato milionário, para viver com bermuda, camiseta e sandália havaiana. Falou à imprensa de todo o mundo, disposta a confissões espetaculares sobre o que havia feito nos três dias em que esteve supostamente desaparecido – quando a imprensa não sabe onde está alguém, está “desaparecido”, chegou-se até a dizer que Adriano teria morrido -, buscando pressioná-lo para que confessasse que era alcoólatra e/ou dependente de drogas, encontrar mulheres espetaculares na jogada.Falou como ser humano, que singelamente tem a coragem de renunciar às milionárias cifras, eventualmente até pagar multar pela sua ruptura, dizer que “vai dar um tempo”, que não era feliz no que estava fazendo, que reencontrou essa felicidade na favela da sua infância, no meio dos seus amigos e da sua família.Este comportamento deveria ser considerado humano, normal, equilibrado. Mas numa sociedade em que “não se rasga dinheiro”, em que a fama e a grana são os objetivos máximos a ser alcançados, quem está doente: Adriano ou essa sociedade? Quem ter que ser curada? Quem é normal, quem está feliz?"

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Brizola X Globo

Este vídeo mostra o direito de resposta do governador Brizola contra a globo. Assistam, é um momento histórico que deveria servir de exemplo para tantas figuras politicas que são criticadas pela deusa da mídia brasileira sem nenhuma prova em nome de não sei o que, melhor eu sei o que.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Mt 6,31-33

"Portanto não fiquem preocupados, dizendo: o que vamos comer? O que vamos beber? O que vamos vestir? Os pagãos é que ficam procurando essas coisas. O Pai de vocês que está no céu, sabe que vocês precisam de tudo isso. Pelo contrário, em primeiro lugar busquem o reino de Deus e a sua justiça, e Deus dará a vocês, em acréscimo, todas essas coisas."
Este texto no primeiro momento pode e gera uma grande confusão. Jesus está dizendo que quando nós fizermos acontecer o Reino de Deus aqui na terra, com a sua justiça, não precisaremos preocupar com o que comer ou que vestir, pois a justiça do reino de Deus é dar a todos aquilo do qual necessitamos, de forma igual sem nenhuma forma de desigualdade, todos terão tudo aquilo que precisam. Terão o que comer, o que vestir e o que beber. Não se trata de uma espera, mas de uma ação em busca desta igualdade, muito diferente daquilo que vemos actualmente. Enquanto vivermos numa sociedade injusta, desigual e violenta, precisaremos nos pré-ocupar em conseguir a cada dia, aquilo que deveria ser direito de todos os filhos de Deus, sejam homens ou mulheres, brancos ou negros, ocidentais ou orientais.
Tudo para todos.

Alimentação Saudável_Dieta do Mediterrâneo

Estudo publicado no mês de abril no Archives of Internal Medicine, encontrou fortes evidências que uma dieta rica em carnes processadas, carne vermelha, manteiga, ovos e laticinios gordos, está associada com um maior risco de desenvolver doenças do coração, e que por isso devemos dar prioridade a uma dieta como a dieta do Mediterrâneo, que é composta de frutas, hortaliças, leguminosas, cereais integrais e peixes. O resultado deste estudo não é novo, porém a forma como foi avaliado esta forte evidência, é que mostra a importância do achado. Além destes alimentos, o estudo também cita os alimentos com alto índice glicêmico, como a batata, arroz branco, o açúcar e pão branco, como vilões na busca por uma alimentação mais saudável.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Ser feliz ou estar feliz

Ser feliz ou estar feliz. Existe uma diferença muito grande, e o entendimento e aceitação desta diferença é um passo importante para uma mudança significativa na sua vida.
Estar feliz é um situação momentânea, dependente de algo ou alguma coisa. Você está feliz quando está trabalhando, quando o casamento vai bem, quando está saudável, quando o filho(a) passou no vestibular, quando conseguiu comprar um carro novo ou uma casa própria.
Ser feliz é diferente. Ser feliz é um estado de espírito, é uma opção de vida ou uma maneira diferente de vê-la. Depende só de você. Você é feliz na saúde ou na doença, empregado ou desempregado, não depende de ninguém ou de alguma coisa, e sim da sua decisão.
Faça a opção por ser feliz. Seja sereno, bondoso, solidário, cultive amizades, relacione intensamente com as pessoas, transmita paz e seja justo. Não acostume com a violência, seja sentimental mas controle suas emoções. Ame, cada vez mais. Na duvida, ame. Amor contra a indiferença, contra a desigualdade, contra a infidelidade.
Seja feliz, este é o caminho da vida plena.