segunda-feira, 29 de junho de 2009

Conta de Mentiroso


Mais um, hoje eu não aguento. Até você Heráclito?

"Vamos ter todo o cuidado e a rigidez no sentido de apurar e punir os culpados".

O senador divulgou semana passada que os famigerados atos secretos do senado totalizavam 663.

Conta de mentiroso, são 1400 aproximadamente. Despesas de 700 mil reais que foram liberadas por ele mesmo, não foram divulgadas. Por quê?

Tanto ele quanto o senador Virgílio, usam do argumento que estão sendo chantageados. Estariam vários senadores sofrendo pressão de alguém, não pergunte a mim e muito menos a eles quem estariam fazendo estas pressões. O importante é passar a idéia que o governo estaria por trás.

AHAHAHah...
O senado custou aos cofres públicos quase 3 bilhões de reais em 2008. Veja ao lado onde.


Pegaram o Virgílio

Denúncia da revista Istoé desta semana acusa o senador líder do PSDB no senado de ter pedido dinheiro emprestado a Agaciel Maia durante viagem que fez a Paris. O "paladino do moralidade", o esbravejador, que inclusive disse que daria um soco no presidente Lula, foi pego com as calças na mão.
EU JÁ SABIA. AHAHAHAHAHA.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Hipocrisia dos "éticos"

Texto do professor Gilson Caroni publicado no site Carta Maior fala sobre o equivoco das chamadas "esquerdas puras", quando faz uma critica a postura do PT após chegar ao poder. Análise interessante e muito esclarecedora.
Quando a indigência analítica é muito grande, torna-se impossível evitar a suspeita de que estejamos diante de um exercício de má-fé. Tornou-se moeda corrente, entre atores de certa esquerda, a acusação de que, chegando ao poder, o Partido dos Trabalhadores abandonou a grande política, definida por Gramsci como aquela que põe em questão as estruturas de uma sociedade, para reproduzir a gramática do poder conservador. Operando em um registro simplificado de abordagem, nossos esquerdistas de salão têm um mérito: demonstram, de forma cabal, que o amesquinhamento do debate não é exclusividade da direita que fingem combater, mesmo se igualando a ela no método e nas formas de ação.
Confundindo, ou fingindo confundir, a primeira eleição presidencial de Lula com o fim da hegemonia neoliberal, argumentam que o PT tinha plenas condições de realizar reformas estruturais já que os adversários estavam desnorteados. Cabe perguntar se ignoram a capilaridade social dos derrotados nas urnas, suas estruturas clientelísticas e, como já frisamos em vários artigos, que a vitória sobre o candidato da direita necessitou de um amplo leque de alianças que, se bateu forte no conteúdo doutrinário do partido, deixou evidente a necessidade de ampliar os termos dos seus debates internos. O que fariam nossos “bravos companheiros" se tivessem o mesmo capital político do presidente eleito? Que modificações estruturais implementariam? É grande a semelhança com o argumento dos tucanos quanto ao crescimento do Brasil no período das vacas gordas, ou seja, que o país cresceu, mas poderia ter crescido muito mais se o governo fosse competente. Mas não diziam como fazer para que isso acontecesse. O que propõem afinal os militantes da "esquerda pura"? Uma aventura bem ao gosto do gueto que esperaria a derrota para capitalizar a tragédia? No atual quadro de correlação de forças, Lula deveria, tal como João Goulart desorientado, atacar, de uma só vez, todos os pilares da estrutura capitalista numa formação social ainda periférica? Em um país onde retirar do baú a velha arma do anticomunismo primário ainda é um expediente que funciona, o governo deveria ter reeditado, com algumas adaptações, as “reformas de base”? Disciplinar a remessa de lucros, desapropriar latifúndios, auditar a dívida pública, contando com o apoio de segmentos militares e núcleos progressistas da burguesia?Ou Lula não age com mais sabedoria quando aponta que a saída está na ampliação da democracia? No resgate de uma esfera pública antes regulada por corporações multilaterais. Na grande subversão que é, gradativamente, criar condições para que o trabalho ganhe prioridade sobre o capital. É uma tarefa que passa pela reversão de valores arraigados por anos de patrimonialismo. Melhor que ninguém, mais uma vez, cabe ao ex-líder sindicalista objetivar o significado de sua vitória em duas eleições e das esperanças políticas das classes trabalhadoras e dos excluídos. Nesse contexto, chega a ser engraçado ver a convergência de opiniões sobre a declaração de Lula contrária ao linchamento político do senador José Sarney. “Esquerdistas éticos" e analistas tucanos fingiram espanto, vendo nas palavras do presidente uma legitimação do coronelismo. Quem conhece os efeitos do Bolsa-Família sobre os velhos currais, sabe como estão sendo erodidas antigas formas de dominaçãoFaz-se necessário repetir o ensinamento de Gramsci: “É preciso atrair violentamente a atenção para o presente do modo como ele é, se se quer transformá-lo. Pessimismo da inteligência, otimismo da vontade”. Voluntarismo e oportunismo andam de mãos dadas. .

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Ilha das Flores

Fantástico documentário.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Mafalda 1