quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Presidente da Colômbia

Gosto de rir e de passar raiva, por isso enquanto me arrumo para sair para o trabalho ligo a TV para assistir OS TRAPALHÕES, Miriam Leitão e Alexandre Garcia. Dois "jornalistas" de uma nota só, ou melhor duas; falar mal do governo Lula e acusar Chavez de ditador. Chega a ser rídiculo. Todos os comentários da Miriam ultimamente terminam com uma critica ao Chavez.
Hoje quando os âncoras anunciaram que o parlamento da Colômbia aprovou o referendo que escolherá se o presidente da Colômbia Uribe poderá se candidatar pela terceira vez, esperei ansiosamente a entrada dos comentaristas, mas não foi a minha suspresa quando não houve comentário de ninguém. Por que será?

O presidente Chavez foi acusado e é constantemente acusado de ser um ditador e um líder que não respeita a democracia de seu país, porém usou dos mesmos expedientes do presidente Uribe e mesmo assim continua sempre sendo acusado de anti-democrático.

Uribe PODE, Chavez não PODE.

Uribe faz e reza a cartilha dos americanos, abre as pernas para o Yankees e permite a instalação de uma base MILITAR dentro do território sulamericano, colocando em risco todos os povos latinos. Realiza uma politica neoliberal que fez e faz mal ao mundo, que faz do México, que é outro exemplo de governo amigo dos americanos, um país completamente dependente dos EUA, e que não mostra nenhum tipo de reação na crise econômica. Só no 2º semestre de 2009, projeta-se uma queda de 10,8% no PIB mexicano. É um país dependente do humor da economia americana, se ela vai bem o país vai bem, se ela vai mal o país afunda.

O Chavez é o inverso. Não sei se o Chavez é o tipo de liderança que o mundo precisa, mas uma coisa é certa, liderança americana e fantoches americanos o mundo precisa e deve rejeitar.

Imprensa partidarizada nós também não precisamos, o que queremos é uma imprensa democrática, que defenda os interesses nacionais, e que seja acima de tudo politizada. A concessão é direito dado pelo povo para que seus interesses sejam defendidos, e não os interesses de grupos politicos e econômicos fortes.

A GLOBO DEVIA APRENDER COM O CHAVEZ O QUE É DEMOCRACIA.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

MST

...gostaríamos de esclarecer a nossos amigos e amigas, que sempre nos apóiam e ajudam, que nunca recebemos nem utilizamos dinheiro público para fazer qualquer ocupação de terra, protesto ou marcha. Todas as nossas manifestações são realizadas com a contribuição das famílias acampadas e assentadas e com a solidariedade de cidadãos e entidades da sociedade civil. Temos também muito orgulho do apoio de entidades internacionais, que nos ajudam em projetos específicos e para as quais prestamos conta dos resultados em detalhes. Todos os recursos de origem do exterior passam pelo Banco Central. Não temos nada a esconder.Em relação às entidades que atuam nos assentamentos de Reforma Agrária, que são centenas trabalhando em todo o país, defendemos a legitimidade dos convênios com os governos federal e estaduais e acreditamos na lisura do trabalho realizado. Essas entidades estão devidamente habilitadas nos órgãos públicos, são fiscalizadas e, inclusive, sofrem com perseguições políticas do TCU (Tribunal de Contas da União), controlado atualmente por filiados ao PSDB e DEM. Desenvolvem projetos de assistência técnica, alfabetização de adultos, capacitação, educação e saúde em assentamentos rurais, que são um direito dos assentados e um dever do Estado, de acordo com a Constituição.Não esperávamos outro procedimento desses meios de comunicação. Os ataques contra o Movimento são antigos e nunca passaram da mais pura manifestação de ódio dos setores mais reacionários da classe dominante contra trabalhadores rurais que se organizaram e lutam por seus direitos. Vamos continuar com as nossas mobilizações porque apenas a pressão popular pode garantir o avanço da Reforma Agrária e dos direitos dos trabalhadores, independente da vontade da classe dominante e dos seus meios de comunicação.
Secretaria Nacional do MST
Resposta da secretaria nacional do MST publicada no site Vi o mundo. Mais uma vez a revista VEJA e a imprensa representante da elite podre desta país, utiliza seu espaço para atacar o MST acusando-o de praticar crimes com o dinheiro público. Confesso que nao li e não lerei. É balela, artigo pago pelo agronegócio e pela bancada de ruralistas no Congresso, justamente na semana em que o governo reverá os índices de produtividade acordado com o movimento, lembrando que esses índices não pune quem produz, mas sim aquele que "finge que sua terra é produtiva" para evitar a desapropriação para a reforma agrária.
Mais uma vez estamos diante de um imprensa que acusa sem provas e nada é feito, nehuma retratação ou direito de resposta é concedidos a quem é atacado.